Aconteceu-me com o resto do álbum o mesmo que se passou com a "A-Yo" - à primeira audição não achei nada de especial mas, depois de ouvir umas quantas vezes, posso dizer que estou a sentir o regresso dos gajos.
O som em questão, apesar de tudo, é tipicamente Red and Mef. O beat não tem muito a ver com eles mas o essencial está lá: andam aos saltinhos no vídeo (o que pode fazer espécie - sempre quis dizer isto - antes de se começar a achar piada) e o som é cool enough depois do primeiro impacto. Tudo bem que a ressaca de Wu-Tang é grande e que a "New Wu" veio facilitar as comparações, mas não se podia esperar que fosse o "Blackout 2" a ressuscitar a mística da crew. A obrigação de soarem a Wu-Tang é quase nula; fazerem o que lhes dá na real gana é inevitável e é disso que o meu povo gosta - e souberam fazê-lo neste single.
O grande problema do álbum é parecer demasiado um projecto a solo do Redman com versos do Meth em todos os sons. Achei-o demasiado próximo do último cd do Red, "Red Gone Wild", e o facto dele ser o primeiro a rimar em quase todos sons não ajuda nada.
De resto, não faltam dicas engraçadas e grandes dicas e produções que, não sendo exuberantes, cumprem o objectivo na perfeição e não sufocam o meu flow favorito. Os dois ou três auto-tunes eram escusados mas vá, são discretos o suficiente para não chatearem muito.
Assim de repente, destaco as faixas "Dangerous Emcees", "Errbody Scream" (senti bastante o Keith Murray), "Mrs. International" (uma grande prestação do Method num instrumental mais smooth, na onda do que já tinha feito na "Ms. Hill") e a enorme "Dis Iz 4 All My Smokers".
O som em questão, apesar de tudo, é tipicamente Red and Mef. O beat não tem muito a ver com eles mas o essencial está lá: andam aos saltinhos no vídeo (o que pode fazer espécie - sempre quis dizer isto - antes de se começar a achar piada) e o som é cool enough depois do primeiro impacto. Tudo bem que a ressaca de Wu-Tang é grande e que a "New Wu" veio facilitar as comparações, mas não se podia esperar que fosse o "Blackout 2" a ressuscitar a mística da crew. A obrigação de soarem a Wu-Tang é quase nula; fazerem o que lhes dá na real gana é inevitável e é disso que o meu povo gosta - e souberam fazê-lo neste single.
O grande problema do álbum é parecer demasiado um projecto a solo do Redman com versos do Meth em todos os sons. Achei-o demasiado próximo do último cd do Red, "Red Gone Wild", e o facto dele ser o primeiro a rimar em quase todos sons não ajuda nada.
De resto, não faltam dicas engraçadas e grandes dicas e produções que, não sendo exuberantes, cumprem o objectivo na perfeição e não sufocam o meu flow favorito. Os dois ou três auto-tunes eram escusados mas vá, são discretos o suficiente para não chatearem muito.
Assim de repente, destaco as faixas "Dangerous Emcees", "Errbody Scream" (senti bastante o Keith Murray), "Mrs. International" (uma grande prestação do Method num instrumental mais smooth, na onda do que já tinha feito na "Ms. Hill") e a enorme "Dis Iz 4 All My Smokers".
2 comentários:
grande blog. continua. tenta ser mais diário a escrever eheh. Venho cá todos os dias.
Pedro Santos.
Hei Pedro, obrigado pela motivação!
Vou tentar manter um bom ritmo, abraço
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