Os Black Eyed Peas fazem uma música em que o will.i.am canta e a Fergie "rappa".
sábado, 11 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Statik Selektah
Gosto muito do Preemo, do Alchemist, do Evidence, do Kanye, do Just, do Scott, entre mil outros gajos. Como toda a gente.
Mas porque é que ninguém fala do Statik Selektah? Bom dj, grande produtor. Produções soulful com tarolas que doem nos ouvidos (that's what I like, já dizia o Fernando Rocha). Aliás, foi ele que salvou o 24 hours album (All In A Day's Work) feito no início de 2009 a meias com o Saigon - um dos meus newschoolers favoritos, apesar de andar desinspirado desde que se chateou com o Just Blaze, primeiro, e logo depois com a editora. Assim se perdeu o suposto clássico que superaria o Illmatic.
Continuo à espera do prometido street album produzido pelo Premier e interpretado pelo Saigon, isto depois de ter perdido o beef entre o antigo protegido do Just e o Joe Budden (o sucessor do 50 Cent no que a bitaites-que-promovam-o-novo-cd diz respeito).
De volta ao Statik e de maneira a encerrar o post, nada melhor que ouvir isto, isto e isto (Cassidy for president!).
Mas porque é que ninguém fala do Statik Selektah? Bom dj, grande produtor. Produções soulful com tarolas que doem nos ouvidos (that's what I like, já dizia o Fernando Rocha). Aliás, foi ele que salvou o 24 hours album (All In A Day's Work) feito no início de 2009 a meias com o Saigon - um dos meus newschoolers favoritos, apesar de andar desinspirado desde que se chateou com o Just Blaze, primeiro, e logo depois com a editora. Assim se perdeu o suposto clássico que superaria o Illmatic.
Continuo à espera do prometido street album produzido pelo Premier e interpretado pelo Saigon, isto depois de ter perdido o beef entre o antigo protegido do Just e o Joe Budden (o sucessor do 50 Cent no que a bitaites-que-promovam-o-novo-cd diz respeito).
De volta ao Statik e de maneira a encerrar o post, nada melhor que ouvir isto, isto e isto (Cassidy for president!).
Etiquetas:
cassidy,
joe budden,
just blaze,
premier,
saigon,
statik selektah
terça-feira, 30 de junho de 2009
#3 Dá que pensar
Porque é que toda a gente foi da turma com pior comportamento da escola secundária?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Quando for grande
Também quero ter uma camisa aos quadrados, com bolso do lado esquerdo, para meter o maço de tabaco e uma esferográfica.
sábado, 13 de junho de 2009
LOL
Costumo ir a um bar onde tem tocado uma versão da Ao Ritmo do Meu Flow (Flow 212) que não tem a voz dos mc's.
Porque será?
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Freestyle #2
Gostei mais da nova edição da Freestyle que do primeiro número, bastante menos completo a nível de conteúdos. Há já algum tempo que não folheava uma revista com tanta vontade e rapidez.
Por outro lado, parece-me claro que a direcção/redacção "fixa" (por assim dizer), parcialmente ou na sua totalidade, é constituída por outsiders (posso estar errado). Tecnicamente falando, é praticado um bom jornalismo mas é notória uma certa superficialidade nas ideias. Todas as entrevistas me despertaram interesse, sem excepção, a maior parte delas porque os visados souberam contornar a banalidade das perguntas e responder de forma cativante.
Não tenho nada contra os senhores em si, muito pelo contrário, até porque a lista de colaboradores é extensa e complementa o trabalho directivo, também ele necessário. Claro que se corre o risco de tentar desmistificar a questão "underground vs. comercial" e, ainda assim, referi-la sistematicamente em entrevistas, editoriais e até na capa (da qual não gostei particularmente, apesar da ideia ser boa). Ignorar uma polémica é o melhor caminho para acabar com ela, postura completamente oposta à da Freestyle.
Como eu também sei dizer bem, é de louvar o facto da revista reflectir em várias das suas secções o enorme crescimento de que o street rap tem sido alvo em Portugal. O público quer, tal como demonstra o top do myspace Urban Sounds, a revista dá.
A própria expansão do street rap é merecedora de nota. Cada vez há mais e melhores artistas (depois de vários anos em que o Chullage foi dos poucos bons representantes do estilo) e a/o Hip Hop Sou Eu enquanto editora, programa de rádio e promotora de eventos tem desempenhado um papel exemplar. Este é um boom que se deve não só à oferta mas também à procura; aposto que são muitas as pessoas, com as quais acabo por concordar, que estão fartas de todo este rap demasiado artificial e, acima de tudo, metodizado de hoje em dia e que cada vez dão mais valor à sonoridade clássica, crua e à realness (parece treta, eu sei). À música criada instintivamente, não em laboratório. Desde que bem feita, claro.
Por outro lado, parece-me claro que a direcção/redacção "fixa" (por assim dizer), parcialmente ou na sua totalidade, é constituída por outsiders (posso estar errado). Tecnicamente falando, é praticado um bom jornalismo mas é notória uma certa superficialidade nas ideias. Todas as entrevistas me despertaram interesse, sem excepção, a maior parte delas porque os visados souberam contornar a banalidade das perguntas e responder de forma cativante.
Não tenho nada contra os senhores em si, muito pelo contrário, até porque a lista de colaboradores é extensa e complementa o trabalho directivo, também ele necessário. Claro que se corre o risco de tentar desmistificar a questão "underground vs. comercial" e, ainda assim, referi-la sistematicamente em entrevistas, editoriais e até na capa (da qual não gostei particularmente, apesar da ideia ser boa). Ignorar uma polémica é o melhor caminho para acabar com ela, postura completamente oposta à da Freestyle.
Como eu também sei dizer bem, é de louvar o facto da revista reflectir em várias das suas secções o enorme crescimento de que o street rap tem sido alvo em Portugal. O público quer, tal como demonstra o top do myspace Urban Sounds, a revista dá.
A própria expansão do street rap é merecedora de nota. Cada vez há mais e melhores artistas (depois de vários anos em que o Chullage foi dos poucos bons representantes do estilo) e a/o Hip Hop Sou Eu enquanto editora, programa de rádio e promotora de eventos tem desempenhado um papel exemplar. Este é um boom que se deve não só à oferta mas também à procura; aposto que são muitas as pessoas, com as quais acabo por concordar, que estão fartas de todo este rap demasiado artificial e, acima de tudo, metodizado de hoje em dia e que cada vez dão mais valor à sonoridade clássica, crua e à realness (parece treta, eu sei). À música criada instintivamente, não em laboratório. Desde que bem feita, claro.
Etiquetas:
chullage,
freestyle magazine,
hip hop sou eu
#2 Dá que pensar
Porque é que em Portugal surgem SEMPRE suspeitas da então doença da moda e NUNCA se confirmam?
#3 O hiphop chega ao fundo do poço quando...
... a canalha vai ao myspace dos mc's dizer "novo som, vem ouvir e dá a tua opinião" sem sequer comentar as músicas do alvo escolhido.
(É lata a mais e é uma péssima estratégia de marketing, capiche?)
(É lata a mais e é uma péssima estratégia de marketing, capiche?)
Etiquetas:
#3,
myspace,
o hiphop chega ao fundo do poço quando
quinta-feira, 4 de junho de 2009
NRA
À excepção da faixa gravada no A Milli (não é um beat fácil de domar, sem dúvida), ando a sentir as cenas do NRA, um completo newcommer. Não se pode dizer que as letras dele sejam surpreendentes e que tenha uma técnica imaculada, longe disso, mas tem apresentado um extremo bom gosto na escolha dos instrumentais. Também a cadência absolutamente chill com que rima e se adapta a cada um deles se torna cativante - a voz ajuda.
A mixtape 10th Wonder, gravada no estúdio Konpasso e mixada pelo enorme X-Acto, serve de estreia a NRA e já se encontra à venda por 5 euros. Tendo em conta o preço convidativo, muito provavelmente vou adquiri-la e formular um julgamento mais consistente deste rapper que tenho vindo a apreciar.
Isto depois de ter desistido da compra do Outros Tempos (deixo essa temática para um próximo post, bem como uma opinião alargada da Freestyle #2).
A mixtape 10th Wonder, gravada no estúdio Konpasso e mixada pelo enorme X-Acto, serve de estreia a NRA e já se encontra à venda por 5 euros. Tendo em conta o preço convidativo, muito provavelmente vou adquiri-la e formular um julgamento mais consistente deste rapper que tenho vindo a apreciar.
Isto depois de ter desistido da compra do Outros Tempos (deixo essa temática para um próximo post, bem como uma opinião alargada da Freestyle #2).
Etiquetas:
freestyle magazine,
konpasso,
nra,
x-acto,
xeg
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Taxi driver
No sábado à noite, depois de deixar escapar milhentas boleias e todo e qualquer transporte público com o único pretexto de ficar menos e menos sóbrio, lá tive que apanhar um taxi. Calhou-me na rifa um taxista filósofo/sindicalista que levantou uma questão que me deixou a reflectir:
"(...) onde é que as mulheres taxistas mijam e cagam a estas horas da noite?".
"(...) onde é que as mulheres taxistas mijam e cagam a estas horas da noite?".
Why so serious?
Que desilusão me saiu o Relapse. Em poucas palavras: fala demasiado de anti-depressivos, a "pronúncia indiana" domina quase todo o álbum e estraga demasiados bons flows, a fórmula Eminem mc + Dre produtor (prefiro nem falar no Eminem beatmaker) já cansa.
O Dre produz muito bem, ok, mas ouvir o Eminem com o mesmo tipo de sonoridade 10 anos seguidos cansa um bocado. Cheira-me que se ele experimentasse outros voos só tinha a ganhar, o homem ainda tem talento, não há motivo para que não soe fresh. Ele merece, os fãs merecem - ou o patrão fica chateado?
Igualmente estranho é ouvi-lo demasiado sério do início ao fim do cd. Onde é que anda o Eminem que divertia os ouvintes, que estava tão fodido da vida como agora mas que sabia gozar com isso e fazer músicas deliciosamente estúpidas sem esquecer a seriedade do tema? É por isso que a minha faixa favorita do novíssimo Relapse é a número 4, Insane. Completamente Slim Shady, desde o beat ao tom de voz utilizado, sem esquecer a letra. Impecável, 5 estrelas, 100%, um brinco, daqui.
Tirando isso, ouve-se bem e tem 3 ou 4 sons bastante fixes. Que remédio.
O Dre produz muito bem, ok, mas ouvir o Eminem com o mesmo tipo de sonoridade 10 anos seguidos cansa um bocado. Cheira-me que se ele experimentasse outros voos só tinha a ganhar, o homem ainda tem talento, não há motivo para que não soe fresh. Ele merece, os fãs merecem - ou o patrão fica chateado?
Igualmente estranho é ouvi-lo demasiado sério do início ao fim do cd. Onde é que anda o Eminem que divertia os ouvintes, que estava tão fodido da vida como agora mas que sabia gozar com isso e fazer músicas deliciosamente estúpidas sem esquecer a seriedade do tema? É por isso que a minha faixa favorita do novíssimo Relapse é a número 4, Insane. Completamente Slim Shady, desde o beat ao tom de voz utilizado, sem esquecer a letra. Impecável, 5 estrelas, 100%, um brinco, daqui.
Tirando isso, ouve-se bem e tem 3 ou 4 sons bastante fixes. Que remédio.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Quem conhece...
... o BlackMastah deve ter achado normalíssimo vê-lo aos saltos no vídeo do Skunk, todo contente da vida. De certeza que ele se estava mesmo a divertir como se não houvesse amanhã. Já o Bomberjack mete pena, de certeza que se contam pelos dedos as vezes em que se riu ao longo da vida.
Mas fixe fixe é o facto do Wordsworth ser um dos convidados do Shakim a.k.a. Kacetado a.k.a. Skunk (afinal não vou morrer sem ouvir um mc americano de que gosto realmente a colaborar com um português). Gostei muito do Rusga, de todo aquele ambiente lo-fi, espero que a qualidade se mantenha, pelo menos.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
... o Stray já sabia que era uma questão de tempo até que ele fizesse um som assim. Tem tanto de improvável como de viciante, word!
Mas fixe fixe é o facto do Wordsworth ser um dos convidados do Shakim a.k.a. Kacetado a.k.a. Skunk (afinal não vou morrer sem ouvir um mc americano de que gosto realmente a colaborar com um português). Gostei muito do Rusga, de todo aquele ambiente lo-fi, espero que a qualidade se mantenha, pelo menos.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
... o Stray já sabia que era uma questão de tempo até que ele fizesse um som assim. Tem tanto de improvável como de viciante, word!
Etiquetas:
blackmastah,
bomberjack,
madkutz,
skunk,
stray,
wordsworth
Não se faz
Os gajos dos raps que samplam moderada e disfarçadamente roubam música, diz-se. Se calhar estas putéfias que samplam à descarada (ok, não são bem elas) é que dão uma nova vida aos clássicos que destroem...
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Vou mesmo
dar guito pelo cd do Xeg. Comprei o "Remisturas Vol. 1" quando tinha 14 anos e, tempos mais tarde, percebi que esse era dos maiores erros que se podia cometer e prometi a mim mesmo não voltar a fazê-lo. Estava errado.
Já ouviram bem o último snippet (desta vez completo) que ele dropou no myspace? Se fazem parte do grupo que diz que o Xeg de antigamente está morto e enterrado têm aqui várias provas em contrário. X-E-G v2.0 - o mesmo de sempre com todas as vantagens potencializadas pelo seu mais recente update.
Já ouviram bem o último snippet (desta vez completo) que ele dropou no myspace? Se fazem parte do grupo que diz que o Xeg de antigamente está morto e enterrado têm aqui várias provas em contrário. X-E-G v2.0 - o mesmo de sempre com todas as vantagens potencializadas pelo seu mais recente update.
Assim sim
Podem vir actuar a Portugal os maiores hit bangers do mundo, todos os grupos que têm na banda com que se apresentam ao vivo um porta estandarte, qualquer um que encha o Pavilhão Atlântico.
Espero pelo dia em que algum desses senhores se consiga apresentar assim: com esta entrega, com este profissionalismo e com esta cordenação (nada falha, nem mesmo durante o crowdsurfing atabalhoado do Meth).
Tudo sob o cada vez mais surpreendente formato mc+dj+mc de apoio.
sábado, 23 de maio de 2009
V/A
Ando a colar tanto nisto. Está mesmo fixe, tem mil e uma possibilidades (ok, são só algumas, as suficientes para perder uns minutos valentes).
A ver se actualizo o blog a sério quando conseguir retomar a minha rotina normal e uns horários minimamente decentes. Até lá, divirtam-se a ouvir esta pérola, a descobrir que rapper e produtor é que a samplou e que outras músicas têm baixos parecidos.
A ver se actualizo o blog a sério quando conseguir retomar a minha rotina normal e uns horários minimamente decentes. Até lá, divirtam-se a ouvir esta pérola, a descobrir que rapper e produtor é que a samplou e que outras músicas têm baixos parecidos.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Blackout 2
Aconteceu-me com o resto do álbum o mesmo que se passou com a "A-Yo" - à primeira audição não achei nada de especial mas, depois de ouvir umas quantas vezes, posso dizer que estou a sentir o regresso dos gajos.
O som em questão, apesar de tudo, é tipicamente Red and Mef. O beat não tem muito a ver com eles mas o essencial está lá: andam aos saltinhos no vídeo (o que pode fazer espécie - sempre quis dizer isto - antes de se começar a achar piada) e o som é cool enough depois do primeiro impacto. Tudo bem que a ressaca de Wu-Tang é grande e que a "New Wu" veio facilitar as comparações, mas não se podia esperar que fosse o "Blackout 2" a ressuscitar a mística da crew. A obrigação de soarem a Wu-Tang é quase nula; fazerem o que lhes dá na real gana é inevitável e é disso que o meu povo gosta - e souberam fazê-lo neste single.
O grande problema do álbum é parecer demasiado um projecto a solo do Redman com versos do Meth em todos os sons. Achei-o demasiado próximo do último cd do Red, "Red Gone Wild", e o facto dele ser o primeiro a rimar em quase todos sons não ajuda nada.
De resto, não faltam dicas engraçadas e grandes dicas e produções que, não sendo exuberantes, cumprem o objectivo na perfeição e não sufocam o meu flow favorito. Os dois ou três auto-tunes eram escusados mas vá, são discretos o suficiente para não chatearem muito.
Assim de repente, destaco as faixas "Dangerous Emcees", "Errbody Scream" (senti bastante o Keith Murray), "Mrs. International" (uma grande prestação do Method num instrumental mais smooth, na onda do que já tinha feito na "Ms. Hill") e a enorme "Dis Iz 4 All My Smokers".
O som em questão, apesar de tudo, é tipicamente Red and Mef. O beat não tem muito a ver com eles mas o essencial está lá: andam aos saltinhos no vídeo (o que pode fazer espécie - sempre quis dizer isto - antes de se começar a achar piada) e o som é cool enough depois do primeiro impacto. Tudo bem que a ressaca de Wu-Tang é grande e que a "New Wu" veio facilitar as comparações, mas não se podia esperar que fosse o "Blackout 2" a ressuscitar a mística da crew. A obrigação de soarem a Wu-Tang é quase nula; fazerem o que lhes dá na real gana é inevitável e é disso que o meu povo gosta - e souberam fazê-lo neste single.
O grande problema do álbum é parecer demasiado um projecto a solo do Redman com versos do Meth em todos os sons. Achei-o demasiado próximo do último cd do Red, "Red Gone Wild", e o facto dele ser o primeiro a rimar em quase todos sons não ajuda nada.
De resto, não faltam dicas engraçadas e grandes dicas e produções que, não sendo exuberantes, cumprem o objectivo na perfeição e não sufocam o meu flow favorito. Os dois ou três auto-tunes eram escusados mas vá, são discretos o suficiente para não chatearem muito.
Assim de repente, destaco as faixas "Dangerous Emcees", "Errbody Scream" (senti bastante o Keith Murray), "Mrs. International" (uma grande prestação do Method num instrumental mais smooth, na onda do que já tinha feito na "Ms. Hill") e a enorme "Dis Iz 4 All My Smokers".
terça-feira, 19 de maio de 2009
Rookies do ano
Isto se não contarmos o tempo que já dedicaram à música antes deste projecto paralelo em que trabalham juntos.
Chamam-se Orelha Negra e, segundo o site da sua editora (Enchufada), o quinteto é formado por "Cruz (Dj/Scratches), Ferrano (Drums), Gomes Prodigy (Keyboards, Synths), Mira Professional (Voice Sampler/MPC/Synths) and Rebelo Jazz Bass (Bass and Rythm Guitar)", heterónimos de Cruzfader, João Gomes, Sam the Kid e Francisco Rebelo (membro dos Cool Hipnoise, bem como João Gomes), restando descobrir que cara, provavelmente conhecida, esconde o nome Ferrano - será "Fred, o baterista do Sam? Caga nisso".
A avaliar pelo single - "Lord" - estes rapazes não se juntaram para brincar aos músicos (ou talvez tenham juntado, o que não é necessariamente mau) e vão brindar o público com graaaandes malhas, num álbum que reúne "soul, jazz e hip hop" num só tipo de som.
Etiquetas:
cruzfader,
ferrano,
francisco rebelo,
joão gomes,
orelha negra,
sam the kid
I never knew you
Anónimo, foi mais rápido do que pensava(s): aqui está o tal bitaite sobre indie. Se, como tu dizes, há quem pense que isto (no geral) não é rap, mostra-lhes isto (em específico). Tudo bem que rap é um verbo mas, caso se concorde com a conotação da sigla r.a.p. a "rhytm and poetry", é impossível ficar indiferente à poesia de Cage e ao quão rap isto é.
Se bem que continuo a achar que ele, em certos momentos do vídeo, parece o puto do High School Musical enfiado no clip do "HipHop (Sou Eu e És Tu)".
Etiquetas:
boss ac,
cage,
high school musical,
i never knew you,
nicolau
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O teu marido não te engana
Ainda não percebi muito bem como é que pode haver tanta gente a queixar-se do "novo skill" do Xeg. Já li em vários sítios e já ouvi várias pessoas a dizer que ele perdeu o estilo próprio, o swagger.
Como é que é possível ser apreciador de um "estilo próprio" que se baseia na total ausência de técnica (flow, métrica e dicção) e em letras que, apesar de focarem aspectos interessantes/importantes, eram básicas e desprovidas de recursos estilísticos que enriquecessem o texto? Assim sendo, não é preferível ler um jornal? Em 2001 havia desculpa, em 2009 não.
E, ao que parece, o Xeg percebeu isso melhor do que ninguém. Já o público...
Tudo bem que, depois de descobrir a fórmula mágica, ainda não se cansou de a utilizar. A questão é que também explorou um único estilo até à exaustão ao longo da última década, com uma "pequena" nuance: não possuía nenhum dos argumentos de que dispõe agora.
Já há algum tempo que desconfiava deste seu novo fôlego - as grandes prestações de que foi protagonista recentemente nas mixtapes "2780 Oeiras", "Lisa Chu" e "Mike Phelps" deixaram-me de água na boca instantaneamente.
Digam adeus ao Xeg versão intelectual/spoken word e recebam de braços abertos o Xeg versão rap.
(Bambino, oferece o a.k.a. Mad Nigga ao Short Size, ele merece!)
Como é que é possível ser apreciador de um "estilo próprio" que se baseia na total ausência de técnica (flow, métrica e dicção) e em letras que, apesar de focarem aspectos interessantes/importantes, eram básicas e desprovidas de recursos estilísticos que enriquecessem o texto? Assim sendo, não é preferível ler um jornal? Em 2001 havia desculpa, em 2009 não.
E, ao que parece, o Xeg percebeu isso melhor do que ninguém. Já o público...
Tudo bem que, depois de descobrir a fórmula mágica, ainda não se cansou de a utilizar. A questão é que também explorou um único estilo até à exaustão ao longo da última década, com uma "pequena" nuance: não possuía nenhum dos argumentos de que dispõe agora.
À excepção do single "Liberdade" (falhou ali qualquer coisa), é notório que o novo Xeg tem flow/word play/dicas ("Continuação Parte III", "Na Posse de Rimas", "O Teu Marido Não Te Engana") e, como não podia deixar de ser, conteúdo ("Primeira Vez").
Já há algum tempo que desconfiava deste seu novo fôlego - as grandes prestações de que foi protagonista recentemente nas mixtapes "2780 Oeiras", "Lisa Chu" e "Mike Phelps" deixaram-me de água na boca instantaneamente.
Digam adeus ao Xeg versão intelectual/spoken word e recebam de braços abertos o Xeg versão rap.
(Bambino, oferece o a.k.a. Mad Nigga ao Short Size, ele merece!)
Etiquetas:
2780 oeiras,
bambino,
lisa chu,
mike phelps,
nel'assassin,
núcleo,
regula,
sam the kid,
short size,
sir scratch,
tony mc dread,
xeg
#2 Velhas desculpas
"Fiquei mal-disposto mas nem sequer estava bêbado. Só vomitei porque tinha comido pouco."
domingo, 17 de maio de 2009
É de mim...
... ou o novo single do Raekwon tem mais de Wu-Tang do que (quase) todo o "8 Diagrams"?
Já para não dizer que também representa melhor the one and only Method Man do que o primeiro som extraído do novo "Blackout 2".
"Tell a friend, it's that symbol again, that W... Throw your W's up!"
Já para não dizer que também representa melhor the one and only Method Man do que o primeiro som extraído do novo "Blackout 2".
"Tell a friend, it's that symbol again, that W... Throw your W's up!"
Etiquetas:
8 diagrams,
a-yo,
blackout 2,
method man,
only built for cuban linx II,
raekwon,
redman,
saukrates,
wu-tang clan
Sem querer tirar trabalho
ao http://tugasample.wordpress.com/ (word up!), aqui ficam algumas descobertas casuais que fiz:
Valete - Ele e Ela vs. John Lennon - Come Together (só consegui encontrar a versão live desta música que, ao contrário do original gravado pelos Beatles, se destaca pelo riff tocado na guitarra e não no baixo);
Xeg c/ NBC - Isto É vs. Carlos Paião - Pó de Arroz.
Nota 1: Não linkei o som do Valete porque, diga-se de passagem, dispensa apresentações mas também e principalmente porque, na impossibilidade de o encontrar pelo youtube, não quis ter trabalho a ripar/fazer o upload para um site qualquer.
Nota 2: A versão da "Isto É" disponível no youtube faz parte da mixtape "Tuga Mix" (Dj Cruzfader) e tem alguns bpm a mais do que a música original, presente no álbum "Conhecimento" (Xeg).
Valete - Ele e Ela vs. John Lennon - Come Together (só consegui encontrar a versão live desta música que, ao contrário do original gravado pelos Beatles, se destaca pelo riff tocado na guitarra e não no baixo);
Xeg c/ NBC - Isto É vs. Carlos Paião - Pó de Arroz.
Nota 1: Não linkei o som do Valete porque, diga-se de passagem, dispensa apresentações mas também e principalmente porque, na impossibilidade de o encontrar pelo youtube, não quis ter trabalho a ripar/fazer o upload para um site qualquer.
Nota 2: A versão da "Isto É" disponível no youtube faz parte da mixtape "Tuga Mix" (Dj Cruzfader) e tem alguns bpm a mais do que a música original, presente no álbum "Conhecimento" (Xeg).
Etiquetas:
beatles,
carlos paião,
cruzfader,
john lennon,
nbc,
valete,
xeg
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Era o que mais faltava
De todas a músicas integrantes do "Relapse" que já ouvi não há nenhuma que não tenha um bom beat e uma letra aceitável, já para não falar na técnica intocada/intocável do Eminem. E, segundo algumas reviews em que já pus os olhos, o álbum tem ainda espaço para alguns conceitos interessantes.
Posto isto...
Eminem, porque é que insistes em estragar tudo (no exception!) com essa entoação de indiano/árabe/ventríloco irritante e ridícula?
Posto isto...
Eminem, porque é que insistes em estragar tudo (no exception!) com essa entoação de indiano/árabe/ventríloco irritante e ridícula?
quinta-feira, 14 de maio de 2009
#2 O hiphop chega ao fundo do poço quando...
... quem se queixa do fim da HipHop Nation lê (e consegue ler...) o HipHop HATER e (mas) não compra a Freestyle.
"Jornalismo" cor-de-rosa
Sara Esteves Cardoso, pelo que percebi ao visitar o myspace da própria, é uma grande apreciadora de rap. Em destaque no perfil está Mos Def, via youtube, e um dos posts é dedicado à música "Hope" de Pete Philly & Perquisite com Talib Kweli. As restantes "provas do crime" dividem-se pelo álbum de fotos (flyer de De La Soul no Casino Lisboa) e pelo top de amigos.
Jovem, sempre te perguntaste como é que se mete conversa com "aquela" famosa que passou a 5cm de ti no bar onde vais todas as semanas? Se encontrares a gémea e solteira Sara Esteves Cardoso na Lux, as tuas hipóteses de falar com ela mais tempo do que o suficiente para lhe pagares um shot são 1% superiores às de quem não acompanha o Cantautor à Paisana.
Mais de Pete Philly & Perquisite aqui (colem nas três primeiras músicas).
Jovem, sempre te perguntaste como é que se mete conversa com "aquela" famosa que passou a 5cm de ti no bar onde vais todas as semanas? Se encontrares a gémea e solteira Sara Esteves Cardoso na Lux, as tuas hipóteses de falar com ela mais tempo do que o suficiente para lhe pagares um shot são 1% superiores às de quem não acompanha o Cantautor à Paisana.
Mais de Pete Philly & Perquisite aqui (colem nas três primeiras músicas).
Etiquetas:
de la soul,
mos def,
pete philly perquisite,
sara esteves cardoso,
talib kweli
quarta-feira, 13 de maio de 2009
"This beat is repetitive!"
Smooth-E - A Milli Vanilli. Priceless!
Não conhecia até ter andado de volta do "A Milli" no youtube. Mais do mesmo comediante em Susan Boyle Goes Gangsta.
Etiquetas:
a milli,
lil'wayne,
n.w.a.,
smooth-e,
straight outta compton
terça-feira, 12 de maio de 2009
#1 O hiphop chega ao fundo do poço quando...
... o humilde e desconhecido (salvo seja) Regula cospe melhor no "A Milli" do que o mc multi-platinado/milionário que pagou uma fortuna por ele.
Etiquetas:
#1,
a milli,
lil'wayne,
o hiphop chega ao fundo do poço quando,
regula
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)